Nada mais além daquilo que é da vontade do próprio Deus para conhecimento dos homens. Nenhum conceito a mais. Nenhuma verdade inventada. Tudo tão somente restrito aos desígnios de Deus para com a humanidade. Afinal, quem seria suficientemente capaz de cumprir plenamente a missão de manter intactas, zelosamente guardadas as verdades de fé que o Cristo nos deu a conhecer? Ninguém ou nada mais senão a sua própria Igreja. A única igreja que Ele próprio fundou. A nossa Igreja Católica, a guardiã do Depósito da Fé. A portadora das verdades de fé que Deus nos propõe no momento certo e oportuno ao nosso entendimento, aos quais chamamos de Dogmas.
Os Dogmas que a Igreja proclama são como as margens de um rio que canalizam toda a perfeita doutrina que Deus revelou. Eles nos fazem viver melhor a nossa a nossa fé.
Em matéria de dogma, Deus é quem age nos propondo e esclarecendo as verdades contidas na revelação. E isto é preciso estar bem claro. Aquilo que é exposto, algumas vezes, parece ser um desafio ao nosso entendimento. Os ensinamentos que parecem obscuros mesmo quando submetidos ao mais acurado raciocínio humano, envolvidos pelos dons do Espírito Santo, passam a ser pra nós como o mais firme rochedo, a âncora para o barco no mar bravio, o alicerce mais profundo e mais seguro, construído com a mais perfeita engenharia para vir a nos dizer que SIM para aquilo que é SIM, e que NÃO para aquilo que é NÃO. Como cristãos, é nossa missão acolher de peito aberto aquilo que Deus nos quer ensinar.
Não crer totalmente e sem vacilos em tais verdades é não se deixar guiar pelos autênticos caminhos ordinários que nos levam a Deus, é não fazer como aquela criancinha que confia nas mãos do pai ao se jogar do alto. É desacreditar que Cristo é Deus e que Ele veio aqui pra nos mostrar seu plano.
Não acreditar naquilo que a igreja nos propõe como verdade de fé é brincar de ser católico, é afirmar que Cristo é incapaz de estar com sua igreja por todos os tempos como prometeu. É enganar-se.
Às vezes podemos ter a involuntária concepção de não-aceitação das verdades dogmáticas. Isto provém da dificuldade que podemos ter para entendê-las. Para os que assim se encontram é imprescindível uma participação mais ativa na Igreja para que possam provar dos mais valiosos benefícios que Ela dispõe e então fazer valer a vontade de Deus em suas vidas.
Claudiomar Filho