Todo cristão deve ser um autêntico apóstolo, pois todo cristão deve estar sempre evangelizando. Porém, não caiamos no erro de ser falsos apóstolos.
Ser apóstolo não é ficar apontando os erros dos demais.
Ser apóstolo não é ser um desmancha-prazeres da vida, esquecendo que Cristo foi um festeiro em Caná.
Ser apóstolo não é dedicar-se a salvar almas, deixando de atender às necessidades dos corpos humanos.
Ser apóstolo não é organizar cruzadas para reprimir o mal, ao invés de expandir a dinâmica do bem.
Ser apóstolo não é falar da justiça de Deus, sem nada fazer para diminuir as injustiças entre os homens.
Ser apóstolo não é dedicar as migalhas de alguns minutos para os demais, enquanto se desperdiçam horas numa vida estéril e cômoda.
Não é suficiente refletir sobre o que o apóstolo não é.
É preciso, e é mais construtivo, refletir sobre o que é ser apóstolo.
Ser apóstolo é, antes de mais nada, uma exigência do dinamismo da fé.
Ser apóstolo é ter a missão de fazer com que o amor de Deus penetre no cotidiano do mundo.
Ser apóstolo é sentir que Deus me empurra para colocar-me entre as gentes, para preocupar-me com seus problemas.
Ser apóstolo é, não tanto falar de Deus, mas sim viver a Deus e transmiti-lo a todos os que estão à nossa volta.
Ser apóstolo é ter um coração tão transbordante de amor, que não mais haja outra saída senão comunicá-lo aos outros.
Ser apóstolo é ter sempre um sorriso nos lábios, sempre uma palavra na ponta da língua, uma mão sempre estendida, um bolso que não se fecha, um coração repleto de compreensão e amor.
Livro: Os Cinco Minutos de Deus