SEGUNDA PARTE DO ENCONTRO

 

(Hora do Almoço, todos se reunem para a oração, rezar o Angelus Domini (Anjo do Senhor), oração que lembra a Anunciação do Arcanjo à Maria, o Sim de Maria à Encarnação de Cristo Jesus, e a Encarnação do Verbo (Jesus) no Seio de Maria e Seu Nascimento... Não esquecer de pedir a bênção dos alimentos)

(Falar também neste momento sobre a Ceia de Natal)

 

CEIA DE NATAL

 

É o símbolo do banquete eterno. É o momento em que a família se reúne. Na hora da refeição todos estão reunidos para conservar a vida material através do alimento. Mas a Ceia, a refeição do Natal, quer significar que a nossa verdadeira vida é Cristo, o Filho de Deus que estamos festejando.

Em Cristo nós nos unimos e temos a vida. A refeição, a ceia de Natal, nos lembra outra ceia, a última Ceia de Jesus onde Ele próprio Se deu a nós como Alimento para ficar conosco, através da Eucaristia.

Na Ceia de Natal costuma-se colocar no centro, uma vela acesa para simbolizar o Cristo que nos une em volta de Si e que é a nossa Luz.

 

(Colocar cantos natalinos, enquanto todos almoçam)

 

 

APÓS O ALMOÇO...

 

(Todos vão para a Capela para momento de oração, rezar todos juntos a oração do Advento abaixo - (seria bom imprimi-la e entregá-la a cada um))

 

ORAÇÃO DO ADVENTO

 

“PAI Celestial, Vós, que depositastes para nós a chave para o Vosso Coração no Presépio de Belém, dai-nos, Vos pedimos, a luz clara dos Vossos Anjos para que encontremos o caminho certo até lá, para que enchamos através do arrependimento e de um agir melhor, todos os abismos das nossas faltas de caráter, para que transformemos todos os pensamentos atravessados do amor próprio e da vontade própria numa aspiração clara para Vós e assim num caminho reto.

Deixai-nos reencontrar a infância perdida através duma sinceridade do nosso coração, duma simplicidade do nosso ser e duma humildade do nosso espírito, para que possamos desenterrar na Noite Santa o tesouro que nos abre o Vosso Coração. Amém!”

 

Nestas semanas que faltam para o Natal preparemo-nos para receber mais dignamente o Menino-Deus

Aprofundemos no sentido deste Advento. E, sobretudo, observemos quem é Aquele que vem; de onde vem e para onde vem; para quê; quando e por onde vem. É uma curiosidade boa, como dizia São Bernardo. A Igreja universal não celebraria com tanta devoção este Advento se não contivesse algum grande mistério.

Nossa Mãezinha Santíssima Maria, que é nossa Esperança, nos ajudará a melhorar neste tempo de Advento. Observe-A, Ela espera com grande recolhimento interior o nascimento do Seu Filho, que é o Messias. Todos os Seus pensamentos se dirigem para Jesus, que nascerá em Belém. Junto DELA, será mais fácil prepararmos a nossa alma para que a chegada do Senhor não nos encontre absorvidos em coisas que têm pouca ou nenhuma importância diante de Deus.

 

Agora nós vamos contar a vocês a História do Nascimento de Jesus, prestem muita atenção! (Ainda na Capela-Local onde está montado o Presépio)

 

HISTÓRIA DO NASCIMENTO DE JESUS

 

(Com as estampas em mãos e na ordem da história, contá-la apresentando cada uma a seu tempo)

 

(Mostrar estampa só de Joaquim e Ana)

Joaquim e Ana eram justos e sábios, eles se casaram.

Porém, para a felicidade de Joaquim e Ana só faltavam as crianças.

Ana era estéril, mas Joaquim sempre a consolou e animou.

Joaquim chamou Ana para irem ao Templo rezar, lá rezaram muito na intenção que Deus lhes concedesse um Filho; e desde já ofereceram a criança a Deus.

 

(Mostrar estampa de Joaquim, Ana, Anjos e Criança)

A oração de Ana foi atendida.

A sabedoria Eterna que sempre ensinou a Joaquim e Ana; iluminou Ana nos sonhos, e como um sopro da força de Deus Ana soube que a Santa Maria- Mãe de Jesus; a concebida sem mácula seria a Filha deles.

Ana quando teve certeza da sua maternidade expressou com um hino de Louvor sua grande alegria, e compartilhou-a com Joaquim.

 

(falar sem mostrar estampa)

A Santíssima Trindade, desde toda a Eternidade criou Maria para ser a Mãe de Jesus, o Filho mais amado do Pai (cf. Rom 8,28-30)

Em Maria estava contida a esperança de Israel, mas também a certeza eterna do Paraíso para o povo de toda a terra.

No tempo antigo, depois da provação de Adão e Eva, o gênero humano mereceu ser destruído por causa da desobediência a Deus, do pecado.

 

(Mostrar estampa do Nascimento de Maria)

Mas Deus Trino nos deu Maria... E esta criança venceu satanás...

A partir do nascimento de Maria: Cada um que A ama encontrará o caminho de volta para Deus.

Ana levou a pequena Maria quando tinha 05 anos, para viver no Templo.

Antes, Maria recebeu no lar formado por seus pais todo o tesouro de tradições da Casa de Davi, foi nele que conheceu as profecias sobre a chegada do Messias, ao lugar do Seu nascimento.

 

(Mostrar estampa dos esponsais de Maria e José)

O nome do esposo que à Deus era agradável foi escolhido para Maria.

Em dois feixes de galhos secos, foram escritos os nomes de todos os homens da Casa de Davi. Estes feixes foram colocados sobre uma mesa com todo cuidado por um Levita.

Aproximou-se então o Sumo Sacerdote com os anciãos, pois um dos feixes de galho seco havia florescido milagrosamente.

Era o nome de um justo: José, filho de Jacó de Belém, da Tribo de Davi. Ele carpinteiro de Nazaré da Galiléia.

O Sumo Sacerdote chamou José e Maria, os abençoou. E Maria voltou com José para Nazaré.

José foi santo e sua santidade consistiu, principalmente em preservar a virgindade de Maria.

O casto José transformou em heroísmo angélico sua santidade.

 

(Falar sem mostrar estampa)

Maria nunca pensou que fosse Ela a escolhida sem mácula. Porém Deus A preservou porque desejava habitar NELA, e queria encontrar um santuário puro e perfeito.

O Espírito de Deus ensinou a Maria a dor que o Pai sentia pela traição de Eva, e Maria tinha o propósito de diminuir essa dor do Pai, preservando-se Virgem no corpo, na alma e no espírito.

 

(Mostrar estampa da Anunciação)

No Templo adorava a Deus em Espírito e em verdade; apressava, por suas orações e ardentes desejos, a vinda do Messias Salvador.

O Arcanjo Gabriel se aproxima da Virgem de Nazaré e saúda: “Ave cheia de Graça” (Lucas 1,28).

“O Senhor é convosco e bendita Sois” (Lc 1,28-42).

Maria perturbou-se ao ouvir estas palavras, pois Ela conhecia bem; a Escritura... E pela clareza, fé incomparável; profundo amor e os Dons do Espírito Santo; Ela entendeu a mensagem Daquele enviado de Deus.

Acreditou que a Palavra vinha de Deus porque se alastrou grande paz Nela quando escutou o Arcanjo Gabriel, e Sua alma abriu-se completamente ao que o Senhor Lhe iria pedir.

Deus deu liberdade a Virgem para decidir-Se.

O Anjo apressou-se para tranqüilizá-la: “Não temas Maria, pois achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás no Teu Seio e darás a Luz um Filho, a quem porás o Nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus Lhe dará o Trono de Davi, Seu Pai, e Ele reinará eternamente na Casa de Jacó, e o Seu Reino não terá fim.”

Quando Maria entendeu os desígnios de Deus sobre Ela, encheu-Se de alegria. Mas quando Ela hesitou em aceitar a dignidade de Mãe do Verbo, julgando-A incompatível com Seu voto de virgindade, perguntou: “Como vai acontecer isto se não conheço um homem?” (Lucas 1,34); o Anjo Lhe assegurou que a Sua maternidade seria Obra do Espírito Santo: “O Espírito Santo descerá sobre vós” (Lucas 1,35)

A Virgem então deu testemunho do Espírito, manifestou a Sua correspondência a esta vida de Deus em Si por esta expressão bendita, uma das mais belas que o mundo ouviu: “Ecce Ancilla Domini”. “Fiat! Que se faça em Mim segundo a Vossa Palavra” (Lucas 1,38)

Maria falou o “Sim”, com isto anulou o “não” de Eva às Leis do Amor de Deus.

 

(Mostrar estampa de José e Maria com o burrinho)

A Virgem ao conhecer por meio do Anjo o estado de Isabel, colocou-Se a caminho para prestar ajuda nas tarefas da casa.

Na ajuda humana de Maria à Sua prima Santa Isabel, Deus concedeu uma graça sobrenatural inesperada: santificou o bom propósito de Maria com a santificação do fruto de Isabel: João Batista, desde antes do seu nascimento. Deus diminuiu os sofrimentos físicos da madura Isabel, que ainda concebeu em idade avançada.

 

(Mostrar estampa de Maria com Isabel)

Na saudação da Santíssima Virgem à Isabel, João Batista saltou no ventre, ele deu a primeira mensagem como proclamador da Palavra, através do véu e das paredes de carne e sangue que o separava de Maria; e unido com a sua mãe Isabel que proclamou em voz alta: O Magnificat (Lucas 1,42-47).

Maria sentia grande paz na casa de Isabel.

 

(Falar sem mostrar estampa)

Mas sempre se preocupava com José que havia ficado em Nazaré.

Entre os judeus, o matrimônio, constava de dois atos: os esponsais e as núpcias. Os esponsais já constituíam verdadeiro matrimônio. Segundo o costume vigente decorria um ano entre os esponsais e as núpcias, e foi neste tempo que a Virgem Maria recebeu a visita do Anjo e que o Filho de Deus se encarnou em Seu seio. (Mateus 1,18)

 

Ao voltar de Sua prima Isabel...

 

(Mostrar a estampa de José e o sonho)

Duraram dias a provação de José, como um barco na tempestade ele se encontrava... Aparentemente homem traído, ele viu seu bom nome e respeito caírem pelo chão.

Embora Maria soubesse da dor de José, Ela não podia por Si mesma contar, pois Deus Lhe pedira: “Silencia-Te”

José homem de bem, não querendo difamar publicamente Maria (Mateus 1,19), decidiu deixá-La secretamente.

Maria sofreu por causa de José, Ela tinha medo que ele faltasse contra a caridade.

Apareceu então um Anjo a José e disse-lhe: “Deixai ao Senhor a preocupação de vos proclamar como Seus servos”

Assim José recebeu em sonhos a revelação do Mistério Divino que se tinha operado em Maria, e foi-lhe pedido que A recebesse como Esposa (Mateus 1,20-24)

Quando ele soube que o Filho que Maria trazia em Seu Seio era fruto do Espírito Santo; que Ela seria a Mãe do Salvador; recebeu-A em todo o mistério da Sua maternidade junto com o Filho que havia de vir ao mundo. E assim amou-A mais do que nunca.

 

(Mostrar estampa do Edito de César Augusto)

“Aconteceu, pois, que naqueles dias saiu um Edito de César Augusto para que todo o orbe se recenseasse” (Lucas 2,1)

José acompanhado por Maria, resignadamente recebem o Decreto de César e dirigem-se a caminho para a terra de Judá, para a Cidade de Belém, para recensear-se. “Deus providenciou o Decreto de César Augusto, para que José e Maria fossem a Belém, para que se cumprisse a escritura: Em Belém nasceria Jesus” (Miquéias 5,1 ss).

 

(Mostrar estampa de José e Maria partindo para Belém)

Depois de uma viagem de quatro ou cinco dias, por caminhos em más condições, chegaram a Belém muito cansados, especialmente a Virgem devido ao Estado em que Se encontrava. E ali, na cidade dos seus antepassados, não conseguiram lugar para alojar-se. Não havia lugar para eles na estalagem (Lucas 2,7), nem nas casas em que José pediu pousada para o Filho de Deus que palpitava no Seio Puríssimo de Maria.

É possível que alguém lhes falara de umas covas naturais que serviam de estábulo, à saída do povoado...

Então Eles se dirigiram até uma delas e ali instalaram seus pertences que trouxeram de Nazaré.

 

(Mostrar a estampa de Maria e o Nascimento do Menino Jesus)

E naquele lugar, com a simplicidade mais absoluta, deu-se o maior acontecimento da humanidade: “Estando Eles ali, completaram-se os dias do seu parto (Lucas 2,6). Maria envolve com imenso amor a criança recém-nascida em uns panos e deitou-A numa manjedoura” (Lucas 2,7)

“O que acontece no estábulo, na Gruta da Montanha, tem uma dimensão de profunda intimidade: É algo que acontece entre a Mãe e o Menino que vai nascer. Ninguém de fora pode entrar. Mesmo José o carpinteiro de Nazaré, permanece como testemunha silenciosa. É a festa da Mãe”.

 

(Mostrar a estampa da Sagrada Família no estábulo)

É noite Santa de Natal, a família Sagrada repousa num estábulo, na Gruta da Montanha, aos arredores de Belém.

Jesus, Maria e José estão a sós.

 

(Mostrar a estampa dos Anjos e Pastores)

Mas Deus procurou gente simples para acompanhá-los: “Nas pastagens aos arredores da antiga cidadezinha de Belém. Homens vigiavam a luz de uma fogueira, seus rebanhos dormiam ao redor, o silêncio dominava. Nesta primeira noite a profecia cumpre-se unicamente neles. A glória do Senhor envolveu-os com a Sua luz” (Lucas 2,8-9), foi quando um Anjo envolvido no Brilho de sua magnificência Divina de súbito estava a sua frente, dizendo: “Achareis uma criancinha envolvida em faixas e deitado numa manjedoura (Lucas 2,10-12).

A mensagem do Anjo enchera de júbilo o coração e ânimo dos pastores e puseram-se a caminho... No meio da escuridão.

 

(Mostrar a estampa dos Pastores já no estábulo)

Os pastores puseram-se a caminho levando o que tinham a seu alcance: Um cordeiro, um queijo, manteiga, leite, pão. Maria e José ficaram surpreendidos e alegres, e convidaram os tímidos Pastores para entrarem e verem o Menino, e deixou-os beijar e cantar, e perto da manjedoura dispuseram seus presentes. (Lucas 2,12-14)

É este o mistério fascinante desta noite Santa de Natal. A noite da maior elevação do homem, onde Ele encontra sua origem.

O Filho de Deus torna-Se Homem através do Espírito Santo e os filhos dos homens se tornaram filhos adotivos de Deus que recebem o direito de chamá-LO “Aba, querido Pai” (Rom. 8,15 e Gal 4,6).

Esta é a causa da nossa alegria do Natal; alegria de todos: dos Pastores, dos Reis Magos, dos Bispos, dos Sacerdotes, das crianças, das famílias.

 

Procuremos preparar o caminho para o Senhor que chegará.

 

 

(Mostrar estampa do Anjo e a criança)

Vamos ouvir nosso Bom Anjo a nos chamar para o caminho de Belém!

O caminho para o Sacrário das nossas Igrejas.

Respondamos generosamente como os pastores a Seu convite. Vamos bem depressa como eles para ver e descobrir o que o Amor de Deus aí nos preparou. Feliz aquele que se tornou pobre e percebeu como a Criança de Belém continua presente no meio de nós.

 

(Mostrar a estampa da criança indo à Igreja)

Vamos até Belém- A Casa do Pão- Casa de Deus aqui na terra, a nossa Igreja, onde, não numa manjedoura, mas no Sacrário se acha Jesus Pequenino na Hóstia pequena, Envolto em faixas Brancas sob o Véu da Hóstia Branca, Jesus vivo e verdadeiro, como “Pão Vivo descido dos Céus” (Jo 6,51)

O Mistério de Belém está presente e continua sob o Véu do Sacramento da Santíssima Eucaristia, assim hoje, amanhã e sempre poderemos achar a Jesus como Ele outrora Se deixou achar pelos Pastores na Gruta de Belém.

 

(Mostrar a estampa dos Reis Magos no camelo)

E mais tarde pelos Reis Magos... Que representam os povos de todas as línguas e nações que se põem a caminho, chamados por Deus, para adorar Jesus.

“Ao saírem os Magos de Jerusalém, a estrela que tinham visto no Oriente precedia-os, até que se deteve em cima do lugar onde estava o Menino. Ao verem a estrela, eles sentiram uma imensa alegria.”

Os Magos foram os primeiros entre os gentios a adorá-Lo, quando o mundo ainda O desconhecia.

 

(Mostrar a estampa dos Reis Magos na casa da Sagrada Família)

Eles entraram na Casa e ao verem o Menino com Maria, sua Mãe, prostraram e O adoraram. E abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes de ouro, incenso e mirra. Os dons mais preciosos do Oriente, o melhor para Deus.

 

Lhe ofereceram ouro, símbolo da realeza. Nós podemos oferecer ao Menino Deus “O Ouro fino do espírito de desprendimento do dinheiro e dos meios materiais”, em sinal de submissão a Ele.

Lhe ofereceram o incenso, o perfume que era queimado todas as tardes no altar como símbolo da esperança do Messias.

Nós podemos oferecer à Ele o incenso do nosso desejo- que sobe até o Senhor- de levar uma vida nobre; as nossas virtudes: a justiça, a lealdade, a fidelidade, a compreensão, a generosidade, a alegria, das quais se desprende, o perfume de Cristo.

Os Reis Magos Lhe ofereceram também a mirra, porque Deus encarnado tomará sobre Si as nossas enfermidades e carregará as nossas dores.

A mirra nos traz a lembrança da Paixão do Senhor: na Cruz deram-Lhe a beber mirra misturada com vinho; e com mirra ungiram o Seu Corpo para a sepultura.

Nós podemos oferecer todos os nossos sofrimentos e sacrifícios a Nosso Senhor.

 

Peçamos a estes santos Reis que nos ensinem o caminho que leva à Cristo, a fim de que cada dia lhe levemos nosso ouro, incenso e mirra.

 

Depois a Sagrada Família voltou para Nazaré... E o Menino Jesus crescia em graça e santidade!

 

 

 

Vamos todos rezar juntos as Aspirações para a Vinda do Menino – Jesus.

 

(Imprimir esta oração que pode ser encontrar no final do Programa e distribuí-las para os que farão a leitura das estrofes)

 

(Após rezar as Aspirações para a Vinda do Menino Jesus, falar sobre o Presépio)

 

PRESÉPIO

 

O Presépio é talvez a mais antiga forma de caracterização do Natal. Ele foi introduzido por São Francisco de Assis no século XIII, consiste na representação em pintura ou escultura das pessoas, do local e do ambiente em que Jesus nasceu. O Presépio nos lembra o Nascimento do Menino-Deus. Ajuda-nos a refletir sobre o fato e nos anima a sermos gratos a Jesus que não hesitou em descer do Céu e alojar-se numa simples manjedoura.

A Sagrada Família, os Reis Magos, os Pastores, as ovelhas, o boi e a vaca, o burrinho, são símbolos desta noite de alegria, e também dos ensinamentos que constituem a doutrina de Jesus: pobreza, simplicidade, humildade, fé, docilidade e muitos outros importantes ensinamentos para a vida cristã.

 

(Convidar todos os presentes para que em silencio e contemplando o Presépio, contemplem o Mistério do Nascimento do Menino-Deus.)

 

(Alguém lê o texto abaixo)

 

Peçamos À Mãe de Deus e nossa Mãe, junto à São José, que nos ajude a contemplar o Mistério desta Noite Santa.

A Virgem Mãe Maria teve muitos contratempos ao chegar a Belém, cansada de uma viagem tão longa e sem encontrar um lugar digno onde o Seu Filho pudesse nascer. (pausa)

“Ajudai-nos, ó Mãe, a preparar um caminho para o Senhor, a lutarmos eficazmente, por viver desprendido do que temos e usamos, para que o Senhor encontre o nosso coração limpo e completamente aberto quando vier a nós neste Natal. Para que não aconteça com a nossa alma o que aconteceu naquela pousada: Estava cheia e não tinham lugar para o Senhor”. (pausa)

 

E vós, São José, cheio de atenções e delicadezas para com Maria, preparou o melhor que pôde aquela Gruta. Jesus vai nascer... (pausa)

“Fazei-nos, São José, simples de coração para sabermos como tratar JESUS-MENINO quando Ele vier. Ajude-nos a preparar a nossa alma, para que não estejamos dispersos e distraídos, agora que Jesus está para chegar”. (pausa)

 

“Ó MARIA, ajudai-me para que eu possa dizer: Espero-Te Senhor no mais profundo da minha alma, com o meu coração ardendo de amor. Amém!”

 

(Após a pequena meditação e orações, quatro pessoas, cada uma lê uma das estrofes abaixo e depois uma deverá fazer o convite que vêm logo abaixo)

 

Quatro pessoas, cada um lê uma das estrofes:

 

1. Oh! Vinde meninos, não falte ninguém! Correi ao presépio da gruta em Belém, e vede o presente sublime que Deus na noite feliz nos envia dos céus.

2. Oh! Vede deitado do mundo áurea luz, criança divina, que é Cristo Jesus; em faixa envolto, eis o Filho de Deus, mais meigo e formoso que os Anjos dos céus.

3. Maria e José enlevados estão; pastores humildes, em grata oração; e os Anjos alegres entoam louvor com voz jubilosa a Jesus Salvador.

4. De joelhos meninos, de joelhos rezai, as mãos para prece sincera elevai; uni vossas vozes com santo fervor ao Coro dos Anjos, louvando ao Senhor!

                         

 

 

Convidamos todos a aproximarem-se do Presépio e a exemplo dos Pastores de Belém, adoremos e louvemos ao Menino-Deus com um Canto (escolham um canto relacionado à esta Noite Santa).

(Após o canto...)

 

Cada um de nós, agora em silêncio, ofereça ao Menino-Deus o que têm de melhor: seu ouro, seu incenso e sua mirra, à exemplo dos Reis Magos.

 

(Retornar com todas as pessoas presentes para o Salão e dar continuidade ao Programa de Natal)

 

(Falar sobre Cartões de Natal)

 

CARTÕES DE NATAL

 

Enviamos os cartões de Natal para nossos amigos, pois originam-se da necessidade que temos de nos comunicar e compartilhar nossa vida com as pessoas que amamos.

Porém desejar um “Feliz Natal” de todo o coração a uma pessoa que ofendemos durante o ano é a melhor reconciliação e vivência do Natal.

Vamos entregar a nossa mensagem de Natal como prova do nosso amor a todos vocês e da nossa amizade.

 

(Entregar a cada uma das pessoas presentes um Presépio para que possam colorir em casa junto à “Mensagem de Natal da nossa família para sua família”) (A Mensagem de Natal pode ser encontrada no final deste Programa)

 

NATAL : FÉ – ESPERANÇA – AMOR

 

PRIMEIRA PARTE

 

“Abre as cortinas”(não é necessário cortinas, podem entrar diretamente no salão)

 

Aparece um menino com uma grande estrela (de 4,6 ou 8 pontas) na mão e para num canto do palco e fala:

 

                             Uma estrela - Fruto de amor

 

Logo após aparecem, dos cantos 2 jovens vestidos de evangelizadores que dirão A PARÁFRASE DE NATAL.(não precisa ser decorada – pode ser lida, mas por uma pessoa que tenha voz firme e saiba falar bem!)

 

PARÁFRASE DE NATAL

 

1.Ainda que eu repetisse a história do Natal e cantasse os seus lindos hinos, e não tivesse amor, seria como metal que soa ou como o sino que retine...

2.Ainda que eu recebesse numerosos presentes de Natal e conhecesse o seu valor comercial; e ainda que eu celebrasse a festividade do Natal em meio a dias incertos e tenebrosos, e não tivesse amor, de nada serviria...

1.E, ainda que distribuísse presentes de Natal aos pobres e entregasse o meu corpo às intempéries do tempo para ministrar aos necessitados, e não tivesse amor, de nada aproveitaria...

2.Especialmente no Natal, o festival de amor, o amor é paciente e benigno; o amor não é invejoso, o amor não trata com leviandade, o amor não se ensoberbece...

1.Embora o Natal traga consigo as sua tentações, o amor não trata com indecência; não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com o amor de Deus manifesto em Jesus Cristo, o Senhor...

2.Este maravilhoso amor de Deus, derramado sobre o mundo, através do infante de Belém, faz com que possamos tudo sofrer, tudo crer, tudo esperar, tudo suportar...

1.O amor jamais acaba: ainda que haja pinheirinhos de Natal, estes expirarão; ainda que haja enfeites multicores, estes perecerão; ainda que haja gritos alegres de crianças, estes cessarão...

2.Porque estas coisas são apenas a manifestação terrena da alegria do Natal, mas quando o Natal perfeito vier, então, o que é em parte será aniquilado...

1.Quando eu era criança, falava a respeito do Natal como criança, compreendia o Natal como criança, pensava a respeito do Natal como criança; - mas quando me tornei grande, despojei-me das minhas idéias egoístas sobre o Natal...

2.Porque agora vemos apenas de relance a beleza do Natal, mas então veremos em toda a sua glória. Agora eu conheço em parte o significado desse dia, mas, então conhecerei o Natal assim como eu mesmo sou conhecido...

1.Possa este maravilhoso espírito de amor, o verdadeiro espírito de Natal, encher o nosso coração, neste tempo em que Cristo nasceu.

 

“Fecham-se as Cortinas” ou “Todos saem da sala”

 

Quatro pessoas, onde cada uma diz um dos versos de cada estrofe abaixo e o segundo verso de cada estrofe, todos dizem juntos:

 

1.Deus tem amado o mundo inteiro, Deus tem amado também a mim.

Todos quatro juntos: Tomo a dizer: Deus tem amado, Deus tem amado também a mim.

2. Achei-me preso em vil pecado, achei-me preso, sem salvação.

Todos quatro juntos:Tomo a dizer: Deus tem amado, Deus tem amado também a mim.

3. Jesus querido me foi mandado, Jesus querido salvou-me a mim.

Todos quatro juntos:Tomo a dizer: Deus tem amado, Deus tem amado também a mim.

4. Jesus tornou-se por mim culpado, Jesus tornou-se meu Salvador.

Todos quatro juntos:Torno a dizer: Deus tem amado, Deus tem amado também a mim.

 

SEGUNDA PARTE

 

“Abrem-se as Cortinas”ou “entram na sala”

 

Os dois evangelizadores falam de dentro do palco

 

1º – Despertai, despertai! O Natal chegou! Que cada coração se regozije!

2º – Ouvi! Ouvi! O Natal chegou! Alegrem-se as nações!

 

(No centro do palco, coloca-se uma cadeira baixa, ou uma caixa coberta com tapete em forma de TRONO, onde subirá e se sentará a menina que falará do amor.)

Três jovens que representarão: “ o Natal”, “ A Fé”, “ A Esperança” e “O Amor” deverão ser pessoas que saibam falar bem(Voltam os dois evangelizadores e trazem a (o) jovem toda trajada de branco, com uma faixa no peito com a palavra “NATAL”. Oferecem a ela o trono, mas ela recusa fazendo um “NÃO” com a cabeça. Os evangelizadores ficam parados do lado do palco)

 

NATAL ( fala ):  Novamente os povos se regozijam pelo transcorrer de mais um Natal. Mais de dois mil anos se passaram desde que a manjedoura de Belém foi transformada em berço. Gerações e gerações têm passado, deixando um rastro de lágrimas e um caminho de esperanças. Mesmo assim, a glória e o gozo do Natal têm permanecido inalteráveis. Vamos trazer nesta noite três convidados que são a verdadeira essência do Natal. – E vamos convidá-los para que habitem sempre em nossos corações, e depois, levemo-los aos corações daqueles que ainda não o conhecem. Esta é a maior bênção do Natal, o mais grandioso trabalho que se pode fazer para o Rei dos Reis, o redentor da humanidade.

 

 “Natal” volta-se para os evangelizadores

 

NATAL (fala) – Apressai-vos, meus evangelizadores, e fazei entrar o primeiro convidado.

 

(“Evangelizadores” trazem a menina trajada de vermelho, com a faixa “FË”. Então “NATAL” lhe oferece o lugar de honra no trono, mas ela recusa. "FÉ" para na ponta do palco)

 

NATAL (fala) – “Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a certeza das coisas que não se vêem”.

 

FÉ (fala) – Havia fé no mundo quando Jesus nasceu. Muito antes da grandiosa Estrela brilhar sobre a pequenina Belém; mesmo quando os pastores ainda não vigiavam os seus rebanhos durante a noite nos campos, os profetas antigos, cheios de fé, já anunciavam que Jesus iria vir. É o profeta Isaías que disse no Antigo Testamento: portanto o Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e terá um Filho, a quem porá o Nome de Jesus.

A profecia se cumpriu e tornou possível e mais fácil ao homem acreditar na verdade que ela contém, crendo firmemente no poder de Deus. A salvação desceu ao berço da manjedoura de Belém. A vida eterna se achava envolta nas vestimentas do Filho de Maria.

 

NATAL (fala) – Evangelizadores, fazei entrar o segundo convidado.

 

(“Evangelizadores” trazem a menina trajada de verde, com a faixa "ESPERANÇA". Então “NATAL” lhe oferece o lugar de honra no trono, mas ela também recusa. E para ao lado da "FÉ")

 

NATAL (fala) – E a esperança não confunde, porque o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado”

 

ESPERANÇA (fala) – Havia esperança no mundo, quando Jesus Cristo nasceu. A estrela de Belém, no entanto iluminou uma nova esperança, para uma nova vida de honra, liberdade. Os casados, aflitos, e sobrecarregados, encontraram esperança na manjedoura de Belém. A esperança é uma valiosa amiga, possuidora de grande poder, porém sua maior característica é purificar as mentes. O apóstolo João diz: E qualquer que em Jesus tem esperança, purifica-se e a si mesmo, como também Ele é puro. Esta é a grande esperança que purifica a mente, o caráter, a alma. Esperança que se vê não é esperança, e ao esperarmos o que não vemos, deverá ser com paciência.

 

NATAL (fala) – o lugar de honra continua vazio. "FÉ" e "ESPERANÇA" acham que não devem ocupar este lugar. Saí meus evangelizadores, e trazei o nosso próximo convidado de honra.

 

Enquanto os evangelizadores saem, falam "NATAL" "FÉ" e "ESPERANÇA” juntos:

 

“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que N’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

 

NATAL (fala) – Agora permanecem estes três: a "FÉ", a "ESPERANÇA" e o “AMOR”. Mas o maior deste é o Amor. Sem o imenso Amor de Deus, não haveria Natal.

 

Entra o "Amor" e sobe ao trono: menina trajada de branco, com a faixa "Amor"

 

AMOR (fala) – Eu sou o Amor. Havia amor no mundo quando Jesus nasceu. Mas foi na pobre manjedoura de Belém, tendo por berço uma caminha de feno, que o Amor se concretizou e veio habitar entre o povo. Foi o Amor que abriu os portões do Céu, e fez baixar o Cristo em forma de Homem. Foi ainda o Amor que O guiou até Belém, trazendo-O ao mundo. E este Seu Amor espalha os Seus raios benignos sobre toda a terra até hoje. Que infinito Amor! Fazendo Deus baixar até a terra, a fim de o homem subir até o Pai Celestial no Céu, não como condenado, mas salvo e redimido, transformado em filho querido. Amor! Amor! O Sempre Eterno Amor de Deus! Amor essência de Deus o próprio Deus enviado aos homens na pessoa de Jesus Menino, o Redentor, que sendo Deus é o amor.

 

 “Fé", "Esperança", "Amor" e "Natal" ficam parados no palco de frente para a platéia

 

FÉ (fala) – O Natal nos trouxe amor! Foi Jesus quem nos trouxe o amor. É Ele o presente do amor de Deus. Sua vida foi um hino de amor. Sua morte tornou-se a expressão suprema do Seu amor ao mundo perdido. Foi Jesus quem colocou no coração de Seus seguidores o amor que serve e que renuncia a tudo por Deus, que intercede e que se submete e torna todas as coisas possíveis.

 

ESPERANÇA (fala) –  O Natal nos trouxe esperança. Alguém chamou o Natal de “O Aniversário da Esperança”. Desde quando Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, que a promessa da vinda do Messias se tornou um raio de esperança. Ele era o Rei que se assentaria no Trono e governaria o mundo com justiça para todo o sempre.

 

NATAL (fala) – O Natal nos trouxe fé. Entre os mais de 6 bilhões de pessoas que povoam o mundo, há milhares de milhares ainda no vale da sombra da morte. Vamos falar a eles sobre a vida eterna, da vida abundante que Jesus nos veio dar. Jesus mesmo diz: Eu vim pra que tenham vida e vida em abundância.

 

AMOR (fala) – Eis o verdadeiro Natal, e com ele, nova oportunidade de consagração de vida, prontidão em fazer Cristo conhecido. Mas como conseguir isso? Perguntaram muitos – Como? Anunciando o Evangelho! Se não podemos ir, rezamos! Sustentemos os que vão e os que mandamos com as nossas ofertas e as nossas orações e cantaremos com alegria.

 

“Fecham-se as Cortinas” ou todos saem da sala

 

 

Três pessoas, cada uma diz um dos versos das estrofes abaixo, e todos três juntos, dizem o segundo verso de cada estrofe:

 

1.Ó tempo santo de Natal, tu tens mensagens lindas! O mundo não tem luz nem paz, mas isto meu Jesus me traz.

Todos juntos: Ó tempo santo de Natal, tu tens mensagens lindas!

2. Ó tempo santo de Natal, alegras toda a gente! Jesus a cada coração traz vida, paz, consolação.

Todos juntos : Ó tempo santo de Natal, alegras toda a gente!

3. Ó tempo santo de Natal, eternamente lindo! Reina alegria na terra e no céu: o amor do Pai Jesus nos deu.

Todos juntos : Ó tempo santo de Natal, eternamente lindo!

 

TERCEIRA PARTE

 

Abrem-se as Cortinas (Cinco crianças, cada uma traz em suas mãos, uma das letras que formam a palavra N-A-T-A-L)

 

Natal, natal, voz divina, de poesia peregrina, de humildade que fascina as chamas da eternidade.

É que esse dia faustoso deu à vida um som garboso, tornou o mundo ditoso dando-lhe o Dom de Jesus.

A estrela branca, fulgente, que das brumas do Oriente espancara a treva ingente, norteando reis aos céus.

Anunciava outro sol, da santidade o crisol, da eternidade o arrebol, Jesus o Filho de Deus.

Tal nova, do céu descida, à humanidade perdida trouxe esperança, e vida, derramou no mundo.

A luz divina do amor, do céu radiante fulgor, que de Belém ao Tabor, aureolava a Jesus.

A voz sublime dos Anjos, na alegria dos Arcanjos, ao som das harpas e dos banjos, nas altitudes dos céus,

Trouxe, à humanidade inteira, a notícia alvissareira e a lição de paz inteira, a adoração verdadeira,

Dos homens para o seu Deus.

Lá na Judéia famosa, na aldeia mais mimosa, nossa aldeia de Belém, na noite da humanidade,

Jesus, em graça e verdade, no seu berço de humildade se nos deu – o Sumo Bem.

 

Todos cantam um Canto de Natal... (Escolher um)

 

Realização das atividades programadas com massinhas...(Marcelo irá ministrar- no site www.criartes.net podem encontrar exemplos)

 

 

ENCERRAMENTO

 

Dramatização: A Estrela e a Manjedoura

 

Personagens: duas crianças

Caracterização: A “estrela veste roupa bonita e enfeitada com alguma coisa brilhante. A manjedoura veste um roupão simples (cinza ou marrom) onde se prega um pouco de palha seca.

A Cena: A estrela entra e se coloca mais acima do lugar onde ficará a manjedoura

 

ESTRELA: “Eu sou uma estrela muito brilhante. É linda a minha história. Brilhei no firmamento na primeira noite do Natal. Encantei os pastores das campinas de Belém, e guiei os magos do Oriente. Brilhei muito, porque era o natal do Rei dos Reis. Eu lhe ofereci o melhor que possuía”.

Dirige-se à manjedoura parada humildemente abaixo
ESTRELA: “E você, quem é? Não tem nenhuma história para contar”?

MANJEDOURA: “Eu sou uma manjedoura. Não tenho o brilho e a beleza das estrelas. Tenho apenas a pobreza da palha seca. Só os animais me procuram para saciar a sua fome”.
ESTRELA: “Que triste deve ser a sua vida”!

MANJEDOURA: “Não! Não é triste a minha vida, porque eu me sinto muito útil mesmo sendo humilde. E eu também tenho uma história muito linda... Como você estrela, eu também estive presente nos acontecimentos do primeiro Natal. Enquanto você brilhava lá no firmamento, eu estava numa pobre estrebaria de Belém. E foi com muito amor que servi de berço ao pequenino Rei. Mesmo na minha humildade, fui usada para servi-LO. Minha palha seca O aqueceu. Como você, eu também ofereci o melhor que possuía.
ESTRELA: “Tenho inveja de você”! “Enquanto eu fiquei lá em cima, de longe, naquela noite tão especial, você pode ver Jesus e servi-LO de perto”.

MANJEDOURA: “Não. Não pense assim, estrela, você e eu fomos importantes. Você com o seu brilho e eu com minha humildade, oferecemos o melhor. E tão diferentes quanto somos, fomos usadas para servir o Deus Menino!

ESTRELA: “Você tem razão. As pessoas devem sempre se lembrar disso: servir a Deus com amor, oferecendo o melhor que possuem. Humildes ou importantes; ricas ou nobres; grandes ou pequenas. Deus ama a todos da mesma maneira, e todos podem servi-LO como são, e com o que possuem. Foi para todos que Jesus veio ao mundo na noite de Natal.

 

Todos saem e uma pessoa lê o texto abaixo...

                          

MENSAGEM: No Presépio está a Criança Divina, está o centro de toda criação. Na Manjedoura é colocada a Pequena Criança, que se chama Filho de Deus. Desta pequenina Criança, com mesmo tamanho e o mesmo desamparo de todos os recém-nascidos, saem doze raios de luz. Estes foram também os raios da Estrela que iluminou o Céu, indicando todas as direções, todos os pontos cardeais. Que mostrou a princípio aos pastores e mais tarde aos Reis Magos, que nasceu a Criança Divina Jesus Cristo e com Ele a Boa Nova.

E estes raios vão até hoje de porta em porta através de cada um de nós, através da evangelização, quando anunciamos a Boa Nova a outros tantos filhos de Deus, quando mostramos que Jesus é o caminho e não há outro pelo qual chegaremos ao PAI.

Deus quis que os pastores fossem os seus primeiros mensageiros, hoje Ele quer que você criança, jovem, adulto, seja também Seu mensageiro, que conte tudo que viu e ouviu hoje aqui, a outros que não vieram, Deus quer que você seja um destes raios de luz que ilumina o caminho dos filhos de Deus. Ajudem outros a chegarem ao verdadeiro conhecimento do Nascimento do Menino Deus, ajudem outros a abrirem a porta, o coração, na qual Ele bate e espera que Lhe seja aberta para estabelecer ali Sua morada. Ajudem outros a prepararem o coração, como uma Manjedoura limpinha e quentinha a fim de acolherem o Menino Deus. Anuncie aos outros o Nascimento de Jesus, leve a eles a Boa Nova da Salvação.

Isto é evangelizar e o Período do Advento é uma grande oportunidade que temos.

Deus quer que cada um de nós seja tão importante como foram a Manjedoura e a Estrela.

Sejamos uma Sementinha!

 

Se ainda tiver tempo para fazer uma dobradura... Façam: A ESTRELA DO NATAL... (Esta deve ser de 4, 6 ou 8 pontas)

 

Todos no final devem ser convidados para um cafezinho, neste será servido o Pão “Celeste”, devem pedir a alguém que os faça e ao Padre Álvaro que abençoe antes estes pães e na hora do café, entreguem um para cada participante.

 

(Devem falar sobre este símbolo e chamar a atenção de todos para o verdadeiro Pão Celeste: Jesus Eucarístico, a Eucaristia)

 

PÃO CELESTE

 

Uma espécie de hóstia, feita de trigo, sem fermento, cuja cor e forma podem variar. Feita e abençoada especialmente para este fim.

É usado na hora da Ceia, na Vigília do Natal. O pai da família quebra e reparte a hóstia entre os presentes. A seguir desejam a paz e boas festas mutuamente uns aos outros, condividindo a sua parte da hóstia com todos; enquanto isto, cada qual come a parte que recebe dos outros.

Este rito tão simples relebra a festa bíblica da libertação. Exprime a unidade e solidariedade da família que se alimenta com o mesmo pão em meio a votos de felicidade.

 

(Distribuir balas e bombons à todos os presentes, mas antes falar sobre este símbolo).

 

BALAS E BOMBONS

 

Estivemos juntos durante todo o dia e partilhamos a doçura das palavras divinas, a doçura de participar de Sua Igreja, da Sua Comunidade, vivendo a Sua Palavra: O Verbo de Deus que se fez Carne: Jesus Cristo.

As balas e os bombons têm este significado.

 

(confraternização)

 

FELIZ, SANTO E ABENÇOADO NATAL À TODOS!

 

 

ANEXOS:

 

ASPIRAÇÔES PARA A VINDA DO MENINO JESUS

 

Refrão (deve ser rezado por todos os presentes):

 

Doce Jesus meu, meu Menino Adorado, vem às nossas almas, vem não tardes tanto.

 

(Entre a equipe escolha pelo menos 3 pessoas que farão a leitura das estrofes, alternadamente)

 

1.      Ó Sabedoria suma do DEUS soberano que a infantil alcance te rebaixas, sacro! Ó Divino Menino, vem para ensinar-nos a prudência que faz verdadeiros sábios.

Refrão

 

2.     Ó Adonai potente que a Moisés falando de Israel ao povo destes os Mandamentos! Ah! Vem prontamente para resgatar-nos e que um menino fraco mostre forte braço!

Refrão

 

3.     Ó raiz sagrada de Jessé, que no alto apresentas ao mundo teu fragante nardo! Dulcíssimo Menino que tens sido chamado lírios dos vales bela flor do campo.

Refrão

 

4.     Chave de Davi que abre ao desterrado as cerradas portas do real palácio. Tira-nos, ó Menino, com tua branca mão do cárcere triste que fez o pecado.

Refrão

 

5.     Ó luz do Oriente, Sol de eternos raios, que entre as trevas teu esplendor vejamos. Menino tão precioso, felicidade do cristão, brilhe o sorriso dos teus doces lábios.

Refrão

 

6.      Espelho sem mancha, Santo dos santos. Sem igual imagem do Deus soberano. Apaga nossas culpas, salva o desterrado. E na forma de Menino dá ao miserável amparo.

Refrão

 

7.     Rei das nações, Emanuel preclaro, de Israel anseio, Pastor do rebanho! Menino que apascentas com suave cajado, já a ovelha teimosa, já o cordeiro manso.

Refrão

 

8.      Abram-se os céus e chova do alto benéfico orvalho como rego santo. Vem formoso menino, vem Deus humanado! Brilha bela estrela, brota flor do campo!

Refrão

 

9.     Vem que já Maria prepara Seus braços, no Menino vejam o tempo chegado. Vem que já José com anseio sacro se dispõe a fazer-se do teu amor sacrário.

Refrão

 

10.Do fraco auxílio, do doente amparo, consolo do triste, luz do desterrado! Vida de minha vida, meu dono adorado, meu constante amigo, meu divino irmão.

Refrão

 

11.Vejam-te meus olhos, de ti enamorados; beije já teus pés, beije já tuas mãos. Prostrado na terra, te estendo os braços, e ainda mais que minhas palavras, te diz o meu choro.

Refrão

 

(Todos que rezaram as estrofes agora rezam juntos)

 

Vem Salvador Nosso, por quem suspiramos, vem às nossas almas, vêm não tardes tanto.

                               

                                                               Amém!

 

 

A MENSAGEM DA NOSSA FAMÍLIA À SUA FAMÍLIA

 

Dezembro é o tempo mais lindo do ano. Mais que a mais bela das primaveras, é primavera em nossas almas, em nossos lares e o mundo todo como que exala um odor diferente, transcendente.

É que DEUS desceu do Céu para ser EmanuelDEUS CONOSCO”.

E desce novamente sempre onde e quando há um lugar para ELE...

Construindo nossos presépios sentimos a alegria, a candura desta Criança a invadir-nos e um desejo imenso de união. Sentimos com que o MENINO JESUS quer presentear-nos neste e em cada Natal.

É o sinal da Sua Presença em nós e será tanto maior quanto mais espaço Lhe dermos.

Queremos por isso construir para este Natal um Presépio especial para que nosso DEUS encontre um lugar aconchegante onde possa repousar tranquilamente.

Para a madeira do chão escolhemos uns barrotes fortes como aqueles que formarão a Cruz, aceitando e oferecendo nossa cruz cotidiana.

No meio, sobre eles como assoalho colocamos uma tábua lisa e limpa que é o cumprimento pronto do dever.

A alegria, o amor, o desejo de ser caritativo e a força protetora contra as intempéries e ataques vindos de todos os lados, formarão as paredes.

No teto colocaremos as tábuas da nossa compreensão amorosa para com DEUS em Seus Sábios Desígnios para conosco e para com o próximo, e as palhas do zelo e da atitude cheia de discrição, do silêncio amoroso e orante.

Quando estiver pronto colocaremos dentro nossos pequenos e delicados presentes:

Peninhas: nossas boas obras,

Espigas: nossa prontidão para o bem e para fazer algo que nos custa,

Palhinhas macias: nosso anseio de abraçá-Lo, e até um

Paninho de linho: a nossa disponibilidade.

Mas também o nosso coração caloroso, olhos límpidos e mãos muito limpinhas e um quartinho, o da nossa vida interior, muito bonito. Uma florzinha de amor, uma boa sopinha, a nossa generosidade e uma canção de embalar para que o Menino adormeça em Seu berço.

E os Anjos chamam-nos do meio de nossas vicissitudes:

“Vinde, vinde! Vamos ao encontro do Senhor. Não queremos esperar que ELE passe, mas queremos ir ao Seu encontro. Ele deve ver como nos alegramos! Vinde e deixai a alegria brilhar nos vossos olhos, deixa o vosso coração bater mais depressa, pois já vislumbramos algo!”

É o SENHOR que veio. É NATAL!”

 

Nossos sinceros votos de um Feliz, Santo e Abençoado NATAL junto à Sagrada Família.

 

    Comunidades de Amor – Cidadãos do Infinito

Fonte: www.comunidadesdeamor.com